As famosas ‘dedo-podre’, são mulheres com uma peculiar sorte para “eleger” namorados. Concordo que é um termo pejorativo e desqualificador, mas existem sim, em grande proporção, mulheres que carregam esta característica.
A primeira história que vamos contar aqui é baseada em fatos verídicos, mas com nomes fictícios. Recebemos da leitora Leni, um e-mail contando como ela conheceu um de seus “amados”.
Em uma bela e refrescante noite, coisa rara na cidade de São Paulo que é conhecida como a terra da garoa, a nossa amiga saiu do trabalho, pegou seu carro e no caminho de sua residência, avistou um local conhecido e indicado para um perfeito happy hour, estava sozinha, mas decidiu entrar.
O local estava agitado e bem alegre, cheio de pessoas bonitas e de todas as idades. Sentou-se em uma mesa, logo chegou o garçom e ela pediu um suco de abacaxi com hortelã. A frente de sua mesa, havia um grupo com quatro amigos, bonitos, bem vestidos, alegres e risonhos.
Enquanto saboreava seu suco, observava os rapazes e se encantou por um, aparentava ser o mais velho. Branco, em média 1.80 de altura, usando um terno escuro, camisa branca, gravata bordô, olhos e cabelos castanhos, mais ou menos 42 anos. Homem encantador, ela pensou.
Leni, muito observadora percebeu uma certa intimidade entre os moços e o garçom, concluiu que deveriam ser frenquentadores assíduos. Então, ela pediu mais um suco para ficar mais um tempo. Quando chegou o seu segundo suco, o atendente deixou o copo na mesa, ela sem olhar para ele agradeceu e olhou direto para a criatura da mesa a frente que imediatamente retribuiu o olhar. Foram cinco eternos recíprocos segundos de profundo olhar.
Meia hora depois, por volta das 19:00 horas, eles pagaram a conta e foram embora. E é claro mais uma troca de olhares, como um "tchau", esboçou um leve sorriso de canto de boca.
Mais do que rápida chamou o garçom que os atendia e perguntou se ele conhecia os rapazes. O moço respondeu que sim. Ela diretamente passou as características do seu escolhido e perguntou o nome dele. O garçom, respondeu: ah! Ele é o senhor Pedro, Arquiteto e dono do escritório à frente. Ela pediu a conta, pagou e foi embora.
No dia seguinte, antes de ir ao seu local de trabalho, ela fez o caminho passando em frente ao escritório de Pedro. Anotou o nome e endereço do local. Chegando ao trabalho, foi logo ligando o computador para pesquisar, conseguiu o telefone. Não se conteve e às 14 horas ligou, a secretária atendeu e depois que Leni perguntou, ela disse: O senhor Pedro, está em horário de almoço, volta em uma hora e meia, quer deixar algum recado? Leni, respondeu que não e desligou.
No final da tarde, tornou a ligar e finalmente conseguiu falar com ele. – Boa tarde Pedro, você não me conhece, mas já me viu, estávamos ontem no ‘Descontração happy-Hour’... Eu estava sozinha, na mesa atrás da que você estava sentado com seus amigos. – Sim, lembro... Cabelos castanhos claros, compridos e olhos verdes; como você sabe meu nome e telefone? – Perguntei a um passarinho azul e ele me disse que você trabalha no escritório a frente. – Poxa, que surpresa, eu achei você linda. – Obrigada!Eu também te achei atraente e por isso estou ligando; Desculpe a sinceridade e ousadia. – Imagina, eu adorei a atitude, vamos nos encontrar amanhã no mesmo local? – Claro! A que horas? – 19 horas pode ser? – Combinado, até amanhã Pedro... Ah, me desculpe, eu me chamo Leni. – Muito prazer Leni. – O prazer é meu, boa noite! – até amanhã querida.
Caros amigos, este caso durou pouco mais que dois anos de um relacionamento informal... Ele solteiro, ela também... Apenas sexo sem compromisso! No caso para ele, porque ela se apaixonou. Um dia depois do aniversário dela, na página popular de relacionamento dele, estava posta uma foto dele beijando outra na boca... Assumindo assim, um namoro firme. Depois de uma maravilhosa noite de amor, a nossa amiga Leni, acordou com uma desagradável notícia... A comemoração de aniversário era na verdade uma despedida e ela não sabia.
Neste texto não pensem em reduzir ou invalidar a colega e, muito menos ignorar os sentimentos. Que atire a primeira pedra quem nunca caiu numa astúcia dessas. Leviandade com o coração alheio é muita covardia.
Por: Nicolly Andrade
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